segunda-feira, julho 31, 2006

Está cinza

O espírito "poético" que resite na minha imaginação, se escondeu na escuridão dos meus pensamentos.
Pode ter se perdido nos labirintos das frases. Estar embebido de imagens de um projetor. Caído na encruzilhada. Sedento de calor de qualquer paixão. Ou, provavelmente, sentindo a ausência dos bares da vida...

Ô frio bom!


Pessoas em Porto Alegre que me causam nostalgia...

domingo, julho 30, 2006

A minha eloquência

O intuito é causar comoção (de qualquer tipo). Quero o deleite. Ser eu e te persuadir para me entender, se for possível. Concretizar-me nas palavras: o caldeirão de sentimentos que sempre vem à tona.
As pessoas não são iguais.
E disseram-me que consigo.
É sincero.

Decisão ou anseio

Saciar a vontade? Pra que, se o interessante é ter vontades(?)?
Tenho boa vontade de dizer-te o que acontece. É, no entanto, contra a minha vontade tal atitute. Talvez, falta-me coragem. Isto porque não fico à vontade com as tuas repressões. O motivo? A tua Vontade de potência. Sempre. Quer me dominar. E graças a minha má vontade de te permitir, quem vence sou eu. Escancaro minha firmeza. Passa um tempo, novamente contrariado, por vontade, me procura. Dúbia decisão. Fico tanto com vontade de pular em teu colo e em meio aos teus braços, e abraços, e cheiros, esquecer do que se foi. Num ímpeto, largo-me e mostro-te minha vontade de ferro.
Aguarde a minha disposição.
É assim que tem que ser?
P.S:
"Quem dera ser um peixe
Para em seu límpido aquário mergulhar,
Fazer borbulhas de amor pra te encantar,
Passar a noite em claro,dentro de ti.
Um peixe,para enfeitar de corais tua cintura,
Fazer silhuetas de amor a luz da lua,
Saciar esta loucura,dentro de ti."
Realmente, eu não tinha reparado em quão* grotesca é essa letra de músia. Hoje descobri que há uma comunidade no orkut a ridicularizando.
Aff!
E eu entrei.
Aff!
*Adoro ultilizá-la.

domingo, julho 16, 2006

Caos do ser ou não ser caos

Sou?
Hein, eu sou?
Caótica! É, caótica!
O que você acha?
Não?
Eu não sei
Mas eu sou
Eu me acho
Eu sou o caos
Por quê?
("É preciso ter o caos dentro de si para virar uma estrela cintilante")
Sou vazia, obscura, ilimitada, desordenada, sensível e imprevisível com qualquer coisa que saia do meu eixo.
E eu sei lá qual é o meu eixo!
Isso são qualidades.
Se isso é ser caótica, ser caótico me parece bom = Então eu sou caótica e isso é bom
Ótimo.
Mais uma conclusão!

É sincero, meu bem

"É mágoa
Já vou dizendo de antemão
Se eu encontrar com você
Tô com três pedras na mão
Eu só queria distância da nossa distância
Saí por aí procurando uma contramão
Acabei chegando na sua rua
Na dúvida qual era a sua janela
Lembrei que era pra cada um ficar na sua
Mas é que até a minha solidão tava na dela
Atirei uma pedra na sua janela
E logo correndo me arrependi
Foi o medo de te acertar
Mas era pra te acertar
E disso eu quase me esqueci
Atirei outra pedra na sua janela
Uma que não fez o menor ruído
Não quebrou, não rachou, não deu em nada
E eu pensei: talvez você tenha me esquecido
Eu só não consegui foi te acertar o coração
Porque eu já era o alvo de tanto que eu tinha sofrido
Aí nem precisava mais de pedra
Minha raiva quase transpassa a espessura do seu vidro
É mágoa
O que eu choro é água com sal
Se der um vento é maremoto
Se eu for embora não sou mais eu
Água de torneira não volta
E eu vou embora
Adeus"
(É mágoa - Ana carolina)

Eu não queria que sentissem mágoa de mim. Não queria de descontentar ninguém.
Infelizmente as nossas atitudes tem reflexo nos outros. Não gosto disso.


Na minha vida, já entristeci muitas pessoas de propósito. Outras, sem querer.
Já me machucaram também. Pessoas que eu conhecia ou não.


Ah, não queria fazer isto com você! Não foi minha intenção. Pode ser inexplicável, mas eu gosto de você. Ou então acho que gosto. Não impota! Não quero te ver agir desta forma. Não quero ser a razão da sua chateação. Não quero que tenha pensamentos ruins de mim.
Porém, eu te entendo. São os sentimentos que nos impulsionam sempre. E algumas pessoas não tem controle sobre eles. Eu sou assim. Você também. Por isso me sinto próxima.
Só que tem mais, e eu não sei o motivo.
Se tenho algum erro, te peço perdão.
Por favor, não tente acertar a pedra em mim, nessa sua mágoa.

sexta-feira, julho 14, 2006

Quinta-feira, 13 de julho de 2006.

Eu fui...
O dia estava ensolarado como aqueles. Levantei correndo, tomei banho correndo, almocei correndo. Escolhi a roupa como se fosse encontrá-lo.
Ao sair de casa, escolhi o caminho que fazia quando queria refletir. E diversas vezes, o pensamento que me cercava era sobre ele.
O sol, quente. O céu, tão azul. O caminho, o mesmo. Eu, uma incerteza.
Seguia pelas mesmas calçadas, atravessava nos mesmos lugares, procurava as sombras de sempre. O meu ritmo era o de dois anos atrás. Só uma coisa tornou-se diferente: não vou te encontrar.


Cheguei atrasada, como de hábito. Fui recebida com abraços e carinho de antes. Sentei na cadeira ao lado daquela mesa. Vi as pessoas a passar. Desta vez, não me cumprimentavam.
Depois, meu querido amigo e confidente, Paulo, levou-me aos outros andares para ver as novidades. Quantas! Foi difícil assimilar tudo. Meu segundo lar por um ano e meio, meu cursinho, aquele cantinho acolhedor cresceu bastante! Agora tem cantina, quadra de futebol, ensino fundamental, ensino médio. Falta você.


Notei as mudanças...


Não há mais você na porta me esperando passar.
Não há mais você a me abraçar e me guiar pelo corredor até a sala.
Não há mais aquele olhar fixado em mim de “o que eu faço com ela?”.
Não há mais você segurando os pilots da forma que só você segurava.
Não há mais você me puxando pelo braço e no pé do meu ouvido dizendo a mesma coisa que, provavelmente falava para todas: “Ia te liga, sabia?”. (Esse “sabia”... você me fez perceber que quando eu não entendia algo, perguntava assim: “é o quê?”. Era a minha marca. E a sua era o “sabia”: cantado, rouco, conquistador, lindo).
Não há mais você com aquele sorriso no canto da boca, sarcástico.
Não há mais você a me convidar para tomar uma cerveja no “nosso bar”, “naquele de sempre”, com o “nosso amigo Paulo Eduardo”.
Não há mais você a escancarar como era indecisa, insegura, incerta, desconfiada.
Não há mais você a fingir que sentia ciúmes quando feri seu orgulho.
Não há mais você a me propor a frase esquisita: “vamos ficar juntos?”.
Não há mais você a me convidar para um cinema, utilizando como meios de convencimento todas as desculpas que eu já tinha dado.
Não há mais você para me chamar para ir a qualquer show, demonstrando que o importante era a minha companhia.
Não há mais você ao meu lado. E foi preciso te perder para notar o valor que tinha para mim.



Penso em quanto você ia gostar do meu crescimento pessoal e intelectual. O primeiro tive, setenta por cento, graças a sua ausência.
Nesse um ano te quis por perto em muitos momentos. Quis tirar dúvidas, matar saudades, trocar idéias, dizer o que faltou coragem.
Eu tenho certeza que agora você sabe disso tudo. Mas queria ter sido forte para demonstrar.
Por temer tanto meus sentimentos, acabei por sofrer e hoje enfrentei o “não-ter-você”. Eu te adorei e vou adorar para sempre.



Bem, a segunda parte do dia foi ótima! Na companhia de João Paulo Zulu não tem como não ser.
Vimos o filme Brasília 18%, no Odeon. Como o cachaceiro falou, é praticamente um documentário. Um retrato do funcionamento da política-corrupção do nosso país.
Surpreendente a mensagem que aparece no fim do filme: “Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança em nomes dos personagens ou história é mera coincidência”. Soltei uma gargalhada. A única.
Os nomes dos personagens são de grandes autores da nossa literatura (foi inteligente isso).
Na saída do cinema, umas cervejas com pai do Zulu, e diversos senhores amigos dele. Bem-humorados por sinal. Nem comentarei os discursos que ouvi!
Eu esqueci o nome do bar, mas segundo o pai do Zulu, era freqüentado por Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Realmente tem um painel em homenagem a eles... Se bem que em homenagem ao pai do Zulu também. Rs. Tem uma foto dele lá.
As quintas têm apresentação de Bentinho Maciel. Um senhor com violão só tocando Bossa Nova. Uma delícia!

quinta-feira, julho 13, 2006

É a que...ou a que...?

Amiga que tinha ciúmes da Carla comigo.
Amiga para eu ajudar a passar em química.
Amiga para imitar junto comigo a Britney Spears(Aff!).
Amiga para me apanhar, chorando, no meio da rua num dos momentos mais terríveis da minha vida.
Amiga que mesmo longe esteve perto.
Amiga para bater altos papos nas monitorias.
Amiga para aguentar as minhas neuras.
Amiga para me maquiar.
Amiga para aprontar as coisas mais hilárias e bizarras na rua ou em casa.
Amiga para se acabar de dançar e, em uma sintonia profunda, fazer os passinhos mais engraçados nas festas.
Amiga para me segurar passando mal...PUDIM!!! hahaha.
Amiga para sessão de fotos nas nossas casas.
Amiga para ser adotada pela minha mãe (sendo q minha mãe acha que milla se parece mais com ela do que eu mesma!).
Amiga para estar do meu lado no show do Paralamas e pagar mico em rede nacional.
Amiga para se afogar em Ipanema.
Amiga para vir chorar no meu ombro com medo de não passar no vestibular.
Amiga mais agregada "das minhas casas".
Amiga pra me aconselhar e segurar minhas barras.
"Amiga-alma gêmea".

Ai, bicha, saudade imensa de você! Volta logo!

Lembranças

Finalmente estou de férias! Se bem que esse período empurrei com a barriga. Mesmo assim, deu para cansar...
Esses últimos seis meses foram bem proveitosos. Surpreendi-me comigo mesma diversas vezes. Tantas coisas aconteceram!
Durante as férias consigo dormir muito mais que já durmo. Acordo para lá das duas horas da tarde com sono de quem acordou as seis da manhã!
Hoje, acordei um pouco mais cedo (meio dia, tá bom?), enrolei (como de costume), entrei no banho com o som em um bom volume (entender como muito alto) e em ótimo gosto, modéstia à parte (Pixinguinha e Bach em sax, flauta e cravo).
(Adoro usar parênteses!).
Meu lado virginiano me chamou... Há muito tempo não me aquietava com as minhas coisas. Precisava organizar, mexer, limpar, colocar minha energia no que é meu.
Tive várias lembranças. Um passado que não retorna. O engraçado é que ontem estava a conversar sobre isto com o Zulu, pois ele escreveu um texto sobre a infância dele.
Depois do banho, abri meu armário e minhas recordações.
Eu tenho uma latinha onde guardo as caixinhas com os brincos que ganhei de 15 anos. É, porque debutante ganha brincos e cordões de ouro ou perfumes. Impressionante!
Sentei na cama com a latinha. Olhei todos meus brincos. Metade nem estavam mais lá. Uns utilizo com freqüência. Outros estragaram; alguns sumiram. Coloquei tudo na lata, menos a minha querida caixinha azul. Nela há meu anel de prata. Este é, para mim, o símbolo dos meus 15 anos. Meus pais me deram no dia da minha festa. Foi tão emocionante e mágico que eu não quero perdê-lo nunca. Até por isso quase nem o uso.
Achei o cordão com dois pingentes que contem a primeira letra do meu nome e a do meu ex-namorado.Foi presente dele. Nossa, acreditei que seria para sempre!
Peguei a caixa de música que minha mãe me deu. Tinham pulseiras que eu usava na sexta e sétima séries! Lembro tanto das minhas amigas de Friburgo. Morava lá naquela época. Penso na Marcela e nas idiotices e imaturidade que fizeram nossa amizade acabar. Penso na Verônica e em tantas vezes que ela estava presente em épocas dificies para mim, apesar da distância. O mesmo aconteceu com a Luciana.
Depois encontrei um broche bem pequenininho, dourado, com uma pérola no meio. Minha mãe me vestia como uma bonequinha e me fazia usar com uma blusinha branca. Era lindo!
Que delícia foram aqueles momentos. E que bom lembrá-los com carinho. Além deles, recordo vários outros que minha mãe me proporcionou...Todos os aniversários era uma surpresa diferente. Por falar nisto, o Felipe (bar) tem uma história que me causou inveja: ele pedia, quando criança (ou não, né... rs), os bonecos do Hi-Man para os pais. E nunca ganhava. Até que em um dia, não lembro se era aniversário ou Natal, quando acordou, se deparou com todos os bonequinhos! Caramba, imagina a emoção da criatura! Vai ver que ele é bobo por isto. Brincadeira... Mas que prazer inesperado! Quero fazer o mesmo para os meus filhotes.
Continuando: várias sandálias de salto alto! Que são minhas! Hahahaha.
Eu tenho quase 20 anos (uma pena!) e não adianta, não tenho gosto por saltos. Isto já foi discussão com a minha mãe. Ela acha que eu sou menos feminina por usar tênis. Eu discordo. Sinto-me tão feliz com meus tênis, sandálias rasteiras e sapatinhos de boneca. Salto para quê? Para doer meus pés?
As minhas sandálias altas foram todas compradas para ir a alguma festa. Por exemplo, na minha formatura, usei uma prateada, linda, linda. Tem um salto agulha e duas tiras que se prendem aos tornozelos. Estas, contudo, não são presas à sandália e, por isto, deslizam. Na festa estava com o Paulinho e tive a infeliz idéia de pedir para ele carregá-la. Sim! Ou achou que eu fiquei em cima desse trambolho altíssimo e com salto fino a festa toda? Jamais! Fiquei descalça, óbvio. Mas, então, Paulinho, como era de se esperar, perdeu as tiras. Não tinha como eu andar. Só há um ano que a minha amada e inteligente mãe mandou fazer outras tiras.
Hoje resolvi colocar o raio da sandália prateada. Sinto-me a Globeleza com ela. Dei até uma sambada na frente do espelho. E descobri que sambar de salto é mil vezes mais fácil. Descobri também que eu sambo melhor com salto do que ando com ele! Hahahaha. Só não agüentei muito tempo por causa do meu pé torcido. Dói.
Foi uma tarde deliciosa: meus objetos, eu, minhas lembranças e minhas músicas. O repertório foi vasto: Coldplay, sambas, o cd do Caetano com Jorge Mautner (Eu não peço desculpas), Mundo Livre S. A, Nando Reis, Tom Zé, e a MPB fm, claro!
Será que as pessoas buscam esses momentos como eu? Será que elas gostam? Será que elas se encontram? Ou se perdem?
Ah, blé!


OBS: O poeminha do post debaixo foi feito pelo pelo Felipe Coelho Bar...

segunda-feira, julho 10, 2006

A borboletinha

"Quem gosta de abismos precisa ter asas.
Borboletas nunca voam alto.
Algumas nunca voam alto o suficiente.
Vai ver que é por isso q eu sou a borboletinha
Borbelas saem do casulo, mas elas nunca voltam para lá.
Borboletas rastejavam para aprenderem a voar.
Que mais?
Borboletas são sensíveis ao toque...
dependendo elas abrem as asas ou fecham.
Borboletas vivem tão intensamente um único dia que morrem
E voltam para o chão
do qual rastejou por anos
rastejou, triste, para voar apenas um dia, feliz.
Borboletas pensam tanto e desnecessariamente que voam distraídas.
Borboletas dão em poesia.
Por isso elas são únicas em nossa vida
E de tantas e tantas cores, borboletas vivem um dia, apenas para seus amores."
E agora: é bom ou não ser uma borboleta?
Seria melhor querer voar tão alto? Pra quê? Às vezes penso que é bom estar bem longe do chão, esquecer daqui, viver lá, ir além. Só que há tantas coisas boas por aqui também. Eu posso ir além sem me desagarrar tanto do chão.
A sensibilidade... aflorada. Intensa. Adoro isso.
E se pensar muito é se distrair, questiono, qual mau (prejuízo) nisso? E pensar é desnecessário? E...? Mas se...?
De qualquer forma, não importa se é bom ou não ser uma borboleta. Basta ser. Basta fazer ser.

sábado, julho 01, 2006

É só um pensamento!

Logo que a copa começou, vieram os questionamentos sobre a questão dos brasileiros se alienarem nessa época. "Fato"*! Somos conhecidos internacionalmente, e aqui cultivamos este rótulo, de ser o país do futebol. Como, então, não parar no mês em que nos quatro cantos do mundo se fala deste esporte?
O problema, a meu ver, é que o Brasil não pára somente por um mês, de quatro em quatro anos. O Brasil pára quando tem Campeonato Carioca, Paulista, Brasileiro e até Campeonato europeu!
Realmente o futebol é paixão nacional. Mas fazem disto uma válvula de escape. Afinal, como dizem, "o povo brasileiro é muito sofrido", precisa se distrair... Precisa ter esperança em algo para continuar... Ah, faça-me o favor! Não é no futebol que as pessoas vão encontrar soluções. Mesmo que encontrem momentaneamente, mas sem fazer dele sua alienção!
Outra coisa que me causa ira: os brasileiros levam o futebol às últimas consequências! Torcem, vibram gritam. Até aí, tudo certo. Choram e, às vezes, brigam com os outros ou com a própria televisão (este é o torcedor mais bizarro...meu pai, por exemplo...). Por que, por quê? Quanta indignação me toma quando vejo as pessoas tão estressadas com isso! Elas passam mal, se entristecem com que finalidade? Que alegria e tristeza são essas? Que sentimentos mais profundos têm? Elas não ganham absolutamente nada com isto. Nada! O futebol não é mais somente um esporte! É uma mega indústria! Movimenta mares (nem mais rios) de dinheiro. Olha os patrocinadores desta copa...
Eu sei que existem os admiradores do futebol. O que não gosto são dos fanáticos (alienados ou não).
Na verdade, eu só queria entender essas paixões que movem o mundo. Entender a razão pela qual as pessoas se deixam influenciar por essas paixões...
*Substantivo que virou gíria entre patricinhas e mauricinhos... Eu mereço!