quarta-feira, maio 30, 2007

Sonhos vão

Descobri que amo a nuvem. Sabe, to descobrindo cada coisa...

Os sonhos estão indo. Por água abaixo. Céu acima. Tanto faz!

sábado, maio 26, 2007

Docinho, docinho, ai, ai, ai

Porque não sobrevivo só.
Porque poetiso com...

Palhaço-paixão

Felipe e Paloma
Poetas de bar
De lona do coração
Fazemos canção!
De lona de bar
De lona de chão
Lona de rua
De estrada, de caminhão
De vida de circo
E se jogam ao chão
De peito e de grito
De saio e de fico
Com cara-de-pão!
Se caem esquisito
Cometem delitos
É lona que cobre
O céu
Granito
Palavras
Paixão.

domingo, maio 20, 2007

Poema-amigo

Amada
mada
querida mata,
vai pra mata
mata
nada
e se mata! de tanto fazer nada.
E nada, no nada, por nada
nada na mata do não-mata-nada.


Por Camilla-vaca e Paloma-bicha.

sexta-feira, maio 18, 2007

Otário desabafo

Eu tive um grande amor. Foi grande mesmo. Tão grande que há seqüelas até hoje.
Mas como esquecer um grande amor? Não se pode ficar pensando no que foi porque rola uma dor da pesada.
Mesmo sendo machucada, traída, modificada, como não esquecer um grande amor? Será que não é possível ter raiva dele? Ou será que só é possível lembrar de sua pureza e sinceridade?
Existe alguma maneira de reaver um grande amor? Como saber que ele não acabou realmente? Mais: como ter certeza que ele era um grande e verdadeiro amor?
Vai ver que ele acabou quando "macarrão com salsicha" deixou de ser minha comida favorita, afinal eu não como mais carne.
Ou quando eu taquei o ursinho "paixãozinha" janela afora de tanta raiva e dor que sentia. E aquele ursinho levou, de fato, a minha paixãozinha embora.
Ou quando a minha grosseria falava mais alto? Ah, vai, quem não foi estúpido um dia e não soube se controlar!?
Se era verdadeiro? Eu acredito que sim porque ainda não senti nada mais forte.
Acredito porque apesar do sofrimento desejo o melhor, a felicidade.
Acredito porque quando lembro daqueles olhos tão carinhosos e doces não consigo sentir raiva. Só sinto meu coração acelerar rápido, rápido como na primeira vez que descobri quem era. Como das vezes que eu o vigiava nas horas do intervalo. Como quando fiz uma simpatia pra tê-lo. Ridículo, eu sei, mas são estas coisas ridículas que envolvem o amor.
Se há cinco minutos eu chorei por causa de certas lembranças, volto a sorrir. E de novo penso no seu bem, comemoro suas vitórias só aqui com o meu coração. E claro, com meu grande amor. Meu grande, inesquecível e eterno amor.

quarta-feira, maio 02, 2007

Estado inevitável do amor

Vazio
Vazio
Vazio.
Não existem mecanismos que acabem com ele.
Só existem mecanismos que estimulem ele.
As chaves.
A batida da porta.
O ren-ren do ventilador.
As horas passando.

Dor. E um estado da alma inquieto, dolorido, incoerente.

Amor. E os votos de mais pura felicidade e sucesso.



Puta que pariu, faz falta.