domingo, fevereiro 17, 2008

Meu livre-arbítrio

Tu fizeste meu coração parar.

Quando vi as ruas iluminadas na madrugada, estive certa que a luz saía de meus olhos. Estes que derramaram lágrimas entre seus beijos e dividiram as súplicas com meu coração.

As noites (e tardes, e manhãs) foram longas pela tua ausência, porém divinas contigo em pensamentos.

Fui entregue aos males da paixão e resgatada por tua compreensão encantadoramente pueril.

Fizeste-me esquecer a dor da morte com sabores de meiguice e amparo.

Tens o cheiro mais agradável que todas as essências e mais desejado pelo meu corpo.

És o único motivo da minha consciência perder-se para o anseio de me acalentar em seus abraços.

Caminhar para vida infinita do amor de mãos dadas contigo é meu livre-arbítrio mais autoritário.

5 comentários:

Eloqüência disse...

"Ah, eu sei que a vida devia ser bem melhor - e será!"

Felipe Coelho disse...

Tu fizeste meu coração. Tu fizeste meu coração parar. Tu me fizeste prender a respiração e acreditar em tudo que escreve. Em acreditar em você, em acreditar. Em acreditar até mesmo quando as palavras são falsas, em acreditar em seus gestos que denunciam a vontade invisível. Tu fizeste enxergar tanta coisa, desde que reflexos frouxos e diários dos seus olhos fizeram meu coração parar. Acredito, não em mim, pois de tão vulnerável posso negar tudo acima escrito, mas em você, que pode fazer tudo ser verdade do dia para noite, em todas as noites, até na distancia obstinada a entrevar o acreditar no possível. Tu fizeste meu coração parar quando me ensinou que a vida muda e que esta confusão aparente que sinto faz parte da confusão latente que sempre sentiu e nunca admitiu. Tu me obriga dizer o que sempre digo e me obriga entender que não acredita em mim, mas entenda, se não for amor tudo que sinto não vale a pena sentir tanto em desperdício. Estou certo de amar você, mesmo quando chega o momento de você se afastar e sumir. Estou certo de te beijar, mesmo que sua face fique rubra e você deslumbra uma maneira dos meus lábios tocarem o vazio do ar.
Estou certo do que sinto até quando você não se faz presente e apesar de não conjugarmos a vida conjuntos, tem noites que eu esqueço da saudade. São as noites na qual acredito que poderíamos ter sido ainda mais felizes caso você também acreditasse na infinita possibilidade do agora.
Porém, não tão bem começo a escrever interrompo as palavras, pois sei que cega de sua própria paixão evita o que evitou e que nunca deixará de evitar: o amor que teima em teimar.

Unknown disse...

O negócio está ficando quente aqui hein! Um certo ar de sensualidade! Ui que arrepios!

Eloqüência disse...

Bah!

Carlinha disse...

Oi amiga, lindo texto! Alias, você está escrevendo cada vez melhor. Criei um blog pra mim também... vamos ver aonde isso vai dar... bjksss.