domingo, junho 29, 2008

Circuito Curto

Existem dias que durmo com as estrelas. Em outros, adormeço na rua.
Há dias que a alegria me persegue. Mas também a tristeza.
Corro contra o tempo, vou atrás do tempo, me perco no tempo. Que tempo?
Eu não tenho tempo, tenho medo desse tempo. Medo do claro, do escuro, do certo, incerto, que, decerto, é o mais certo para mim.
Dialogo com a desconfiança da confiança e degluto suas palavras em forma de fé. Crença cega, indiscriminada, tendo por base a verdade transcendental. De quê?
Talvez seja a alegria de subir aos céus, dormir alegre e esquecer o tempo - passado e futuro.

4 comentários:

Unknown disse...

Boa tarde! :)
Então, te vi na comunidade Acordei meio literário.
Dei uma olhada em alguns perfis e no teu eu gostei do que estava escrito, aí fui olhar o blog - deixei no favoritos para ler mais depois.
Gostei do jeito que você se expressa. Sua escrita é atrativa.

Fica em paz.
Abraços.
Sem add nao consigo comentar lá =/

diana sandes disse...

as extremidades estão sempre próximas demais. mas o melhor é realmente transcender delas... gostei

Carlinha disse...

Amo seus posts...
Vc se supera a cada dia!
Parabéns!

Eloqüência disse...

Obrigada, sado-maso!rs